sexta-feira, 21 de junho de 2013

Protestos e Revolução com Beatles

Sobre os protestos da semana no Brasil me veio a cabeça a bela canção dos Beatles acho que da década de 60, velhos de guerra. A década de 60 foi pródiga em revoluções, URSS, Cuba, China, capitalismoxsocialismoxcomunismo, Vietnam e mais o movimento hippie bombando. E os 4 cabeludos de Liverpool no meio, faturando muito dinheiro em shows e discos de vinil. Talvez foram cobrados na prática para uma posição política, que o Lennon assumiu depois da separação. Convites e respostas para uma revolução, mas qual vai ser a consequência? Todos nós queremos mudar o mundo, mas sem destruição e por aí vai. Bom para pensar no que queremos para o futuro e como conseguir. Estou otimista apesar da violência e do vandalismo. Em Curitiba chovendo a dois dias, mesmo assim tem protesto. Meus filhos estão na rua contra minha vontade, Deus os proteja das balas de borracha, de chumbo e similares.
Clique para ouvir, a guitarra no início é fantástica, lembra bem uma "revolution".

http://som13.com.br/#/the-beatles/revolution/traducao

E Texto em Inglês http://som13.com.br/#/the-beatles/revolution


Beatles - Revolution

Você diz que quer uma revolução
Bem, você sabe
Todos nós queremos mudar o mundo

Você me diz que é evolução
Bem, você sabe
Todos nós queremos mudar o mundo

Mas quando você fala sobre destruição
Você não sabe que pode contar comigo

Você não sabe o que vai ser, certo?

Você diz que tem uma solução real
Bem, você sabe
Todos nós adoraríamos ver o plano

Você me pede uma contribuição
Bem, você sabe
Estamos fazendo tudo o que pudermos

Mas se você quer o dinheiro para pessoas com mentes que odeiam
Tudo o que posso dizer é irmão você tem que esperar

Você não sabe o que vai ser, certo?

Você diz que vai mudar a Constituição
Bem, você sabe
Todos nós gostaríamos de mudar sua cabeça

Você me diz que é a instituição
Bem, você sabe
É melhor você libertar sua mente

Mas se você vai levar imagens de Mao
Você não vai fazer isso com ninguém, de qualquer maneira

Você não sabe o que vai ser, certo?

Veja mais na Wikipedia copiado abaixo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolution_(can%C3%A7%C3%A3o_de_The_Beatles)

Origens da Criação[editar]

A canção foi escrita durante a meditação transcendental em Rishkesh na Índia, e foi inspirada na situação global da época como a revolta estudantil em Paris, a Guerra do Vietnã e o assassinato de Martin Luther King, o que se tornou peça chave na carreira pós-Beatles de John.
Em 1968 havia um grande hiato entre o movimento hippie de "paz e amor" e os tumultos políticos, protestos e repressão. Lennon com seu interesse político crescente se viu confrontando essas idéias e decidiu colocar seus sentimentos sobre o assunto, longe da alienação dos fãs de Beatles. Segundo Lennon na revista Rolling Stone“Eu queria desabafar sobre o que eu pensava da revolução. Eu achava que já era hora de falarmos sobre isso e parar de não responder perguntas sobre o que achavamos da guerra vietnamita quando estavamos em turnê com Brian Epstein e ter de dizer ‘vamos falar de Guerra dessa vez e não só embromar. Eu pensava sobre isso nas montanhas na Índia. Eu ainda tinha aquele sentimento de ‘Deus irá nos salvar, ’ e que tudo ficaria bem.”
Embora tenha sido gravada após Revolution 1 esta versão mais rápida e barulhenta foi lançada antes do “Álbum Branco,” devido a um atrito na banda sobre o lançamento do single.
Paul McCartney estava com receio de uma música tão politizada como “Revolution” se tornar um single e com o apoio de George Harrison vetou a opção de Lennon dizendo que a canção “era muito lenta para ser um single.” John desabafa sobre isso na revista Rolling Stone em 1980"Quando Paul e George sairam para um feriado eu comecei "Revolution 1" junto com "Revolution 9." Eu queria colocá-la como um single, eu tinha tudo preparado mas eles chegaram e disseram que não era boa o bastante. E a gente colocou o que? 'Hello Goodbye', ou alguma droga assim? Não, colocamos 'Hey Jude', que valia a pena, mas me desculpe, poderia ter colocado ambos."
John Lennon irritado com as divergências, gravou essa versão mais rápida e cheia de fúria. Porém, nesse trecho da entrevista para o "The Beatles Anthology," John ainda mostrava seu ressentimento sobre a primeira versão: "Eles disseram que não era rápida o bastante e se pensar nos detalhes, se seria um hit ou não, talvez estivessem certos. Mas os Beatles poderiam ter colocado a versão lenta no single, sem se importar se seria um disco de ouro ou de madeira. Mas por causa daquela irritação com a Yoko e o fato de eu estar tendo uma criação dominante como nos velhos tempos depois de andar apagado por 2 anos causaram atritos. Eu estava acordado novamente e eles não estavam acostumados."

Letra[editar]

A letra é explicitamente política e adverte sobre o significado da palavra revolução nos trechos:
"Você diz que quer revolução, todos nós queremos mudar o mundo. Você diz que tem a solução real, adoraríamos ver o plano. Você me pede uma contribuição, nós fazemos o que se pode. Mas se você quer dinheiro para pessoas com mentalidade de ódio, tudo que eu digo é que você irá esperar."
Existe também uma mensagem de "pense por si mesmo", e uma alusão ao ditador chinês Mao Tse-Tung"Você diz que quer mudar a constituição, todos nós queremos mudar sua cabeça. Você me diz que é a instituição mas é melhor libertar sua mente então. Agora se você ficar carregando fotos do ditador Mao, você não conseguirá nenhum apoio."
A letra ainda contém uma lírica notavelmente diferente da canção "Revolution 1" do “Álbum Branco” na linha: "When you talk about destruction/don't you know that you can count me OUT" (Quando você fala sobre destruição/Saiba você que NÃO pode contar comigo). Durante as gravações da primeira versão, ele ficava brigando com a letra, rabiscando e mudando OUT e IN ("NÂO conte comigo" e "pode contar comigo"). John falou em entrevistas que ele estava indeciso em relação a seus sentimentos, então ele incluiu ambas as opções.
Nessa versão ele já estava decidido sobre sua posição no termo “revolução” como dito em entrevista de 1980“Se me quisessem para promover violência, me tire fora. Se me querem nas barricadas, que seja com flores nas mãos.”


Nenhum comentário:

Postar um comentário