Sobre os protestos da semana no Brasil me veio a cabeça a bela canção dos Beatles acho que da década de 60, velhos de guerra. A década de 60 foi pródiga em revoluções, URSS, Cuba, China, capitalismoxsocialismoxcomunismo, Vietnam e mais o movimento hippie bombando. E os 4 cabeludos de Liverpool no meio, faturando muito dinheiro em shows e discos de vinil. Talvez foram cobrados na prática para uma posição política, que o Lennon assumiu depois da separação. Convites e respostas para uma revolução, mas qual vai ser a consequência? Todos nós queremos mudar o mundo, mas sem destruição e por aí vai. Bom para pensar no que queremos para o futuro e como conseguir. Estou otimista apesar da violência e do vandalismo. Em Curitiba chovendo a dois dias, mesmo assim tem protesto. Meus filhos estão na rua contra minha vontade, Deus os proteja das balas de borracha, de chumbo e similares.
Clique para ouvir, a guitarra no início é fantástica, lembra bem uma "revolution".
http://som13.com.br/#/the-beatles/revolution/traducao
E Texto em Inglês http://som13.com.br/#/the-beatles/revolution
Beatles - Revolution
Você diz que quer uma revolução
Bem, você sabe
Todos nós queremos mudar o mundo
Você me diz que é evolução
Bem, você sabe
Todos nós queremos mudar o mundo
Mas quando você fala sobre destruição
Você não sabe que pode contar comigo
Você não sabe o que vai ser, certo?
Você diz que tem uma solução real
Bem, você sabe
Todos nós adoraríamos ver o plano
Você me pede uma contribuição
Bem, você sabe
Estamos fazendo tudo o que pudermos
Mas se você quer o dinheiro para pessoas com mentes que odeiam
Tudo o que posso dizer é irmão você tem que esperar
Você não sabe o que vai ser, certo?
Você diz que vai mudar a Constituição
Bem, você sabe
Todos nós gostaríamos de mudar sua cabeça
Você me diz que é a instituição
Bem, você sabe
É melhor você libertar sua mente
Mas se você vai levar imagens de Mao
Você não vai fazer isso com ninguém, de qualquer maneira
Você não sabe o que vai ser, certo?
Veja mais na Wikipedia copiado abaixo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolution_(can%C3%A7%C3%A3o_de_The_Beatles)
Origens da Criação[editar]
A canção foi escrita durante a meditação transcendental em Rishkesh na Índia, e foi inspirada na situação global da época como a revolta estudantil em Paris, a Guerra do Vietnã e o assassinato de Martin Luther King, o que se tornou peça chave na carreira pós-Beatles de John.
Em 1968 havia um grande hiato entre o movimento hippie de "paz e amor" e os tumultos políticos, protestos e repressão. Lennon com seu interesse político crescente se viu confrontando essas idéias e decidiu colocar seus sentimentos sobre o assunto, longe da alienação dos fãs de Beatles. Segundo Lennon na revista Rolling Stone: “Eu queria desabafar sobre o que eu pensava da revolução. Eu achava que já era hora de falarmos sobre isso e parar de não responder perguntas sobre o que achavamos da guerra vietnamita quando estavamos em turnê com Brian Epstein e ter de dizer ‘vamos falar de Guerra dessa vez e não só embromar. Eu pensava sobre isso nas montanhas na Índia. Eu ainda tinha aquele sentimento de ‘Deus irá nos salvar, ’ e que tudo ficaria bem.”
Embora tenha sido gravada após “Revolution 1” esta versão mais rápida e barulhenta foi lançada antes do “Álbum Branco,” devido a um atrito na banda sobre o lançamento do single.
Paul McCartney estava com receio de uma música tão politizada como “Revolution” se tornar um single e com o apoio de George Harrison vetou a opção de Lennon dizendo que a canção “era muito lenta para ser um single.” John desabafa sobre isso na revista Rolling Stone em 1980: "Quando Paul e George sairam para um feriado eu comecei "Revolution 1" junto com "Revolution 9." Eu queria colocá-la como um single, eu tinha tudo preparado mas eles chegaram e disseram que não era boa o bastante. E a gente colocou o que? 'Hello Goodbye', ou alguma droga assim? Não, colocamos 'Hey Jude', que valia a pena, mas me desculpe, poderia ter colocado ambos."
John Lennon irritado com as divergências, gravou essa versão mais rápida e cheia de fúria. Porém, nesse trecho da entrevista para o "The Beatles Anthology," John ainda mostrava seu ressentimento sobre a primeira versão: "Eles disseram que não era rápida o bastante e se pensar nos detalhes, se seria um hit ou não, talvez estivessem certos. Mas os Beatles poderiam ter colocado a versão lenta no single, sem se importar se seria um disco de ouro ou de madeira. Mas por causa daquela irritação com a Yoko e o fato de eu estar tendo uma criação dominante como nos velhos tempos depois de andar apagado por 2 anos causaram atritos. Eu estava acordado novamente e eles não estavam acostumados."
Letra[editar]
"Você diz que quer revolução, todos nós queremos mudar o mundo. Você diz que tem a solução real, adoraríamos ver o plano. Você me pede uma contribuição, nós fazemos o que se pode. Mas se você quer dinheiro para pessoas com mentalidade de ódio, tudo que eu digo é que você irá esperar."
Existe também uma mensagem de "pense por si mesmo", e uma alusão ao ditador chinês Mao Tse-Tung: "Você diz que quer mudar a constituição, todos nós queremos mudar sua cabeça. Você me diz que é a instituição mas é melhor libertar sua mente então. Agora se você ficar carregando fotos do ditador Mao, você não conseguirá nenhum apoio."
A letra ainda contém uma lírica notavelmente diferente da canção "Revolution 1" do “Álbum Branco” na linha: "When you talk about destruction/don't you know that you can count me OUT" (Quando você fala sobre destruição/Saiba você que NÃO pode contar comigo). Durante as gravações da primeira versão, ele ficava brigando com a letra, rabiscando e mudando OUT e IN ("NÂO conte comigo" e "pode contar comigo"). John falou em entrevistas que ele estava indeciso em relação a seus sentimentos, então ele incluiu ambas as opções.
Nessa versão ele já estava decidido sobre sua posição no termo “revolução” como dito em entrevista de 1980: “Se me quisessem para promover violência, me tire fora. Se me querem nas barricadas, que seja com flores nas mãos.”